RESUMO: Artigo 7 Catecismo da Igreja Católica - Sacramento do Matrimônio
O
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
“A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre
si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos
cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à
dignidade de sacramento por Cristo Senhor” (Cf. CIC 1601).
Capitulo 1: O
Matrimônio no desígnio de Deus.
Ø O
Matrimônio na ordem da criação (CIC 1604).
Deus, que criou o homem e a mulher por amor e o chamou a
vocação fundamental que é o amor. “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe,
se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Cf. Gn2,24). “De modo que
já não são dois, mas uma só carne” (Cf. Mt19,6).
Ø O
Casamento sob o regime do pecado (CIC 1607-1608).
O primeiro pecado teve como primeira consequência a ruptura
da comunhão original do homem e da mulher com Deus; a VOCAÇÃO do homem e da
mulher para serem fecundos, multiplicarem-se e sujeitarem a Terra é onerada
pelas dores de parto e pelo suor do ganha-pão (Cf. Gn 3, 16-19).
Ø O
Casamento sob a pedagogia da Lei (CIC 1609-1611).
A pedagogia do amor, examinando a
aliança de Deus com Israel sob a imagem do amor conjugal exclusivo e fiel. A
tradição sempre viu no Cântico dos Cânticos uma expressão única de amor humano visto que é reflexo do amor de Deus, amor este
que “as águas da torrente jamais poderão apagar”(Cf. Ct8,6-7).
Ø O
Casamento no Senhor (CIC 1612-1617)
À presença do Jesus nas núpcias de
Cana. Vê nela a confirmação de que o casamento é uma realidade boa e o anúncio de que, daí em diante, será
ele um sinal eficaz da presença de CRISTO.
A união matrimonial do homem e da mulher é
indissolúvel, pois Deus mesmo a ratificou: “O
que Deus uniu, o homem não separar”(Ct. Mt19,6).
O matrimônio entre batizados é um
verdadeiro sacramento da nova aliança, pois significa e comunica a graça (Cf.
Conc. de Trento Doctina de sacramento
matrimonii).
Ø A
virgindade por causa do Reino (CIC 1618-1620)
A virgindade pelo reino dos Céus é um
desdobramento da graça do Batismo, sendo um vinculo com Cristo, é ele que dá
sentindo e concede a graça indispensável para vivê-los em conforme com sua
vontade.
Durante as caminhadas de Jesus ele
converteu muitos corações, homens e mulheres renunciaram ao grande bem do
matrimonio assumindo o celibato e vivenciando a vida conjugal com o próprio
Cristo.
Capitulo 2: A
celebração do Matrimônio
A preparação da celebração do
Sacramento deve ser feita com cuidado, enquanto possível com a presença dos
noivos. Normalmente o matrimonio seja celebrado na missa dentro da igreja. O
pároco, respeitando tanto as necessidades do trabalho pastoral como o modo de participação da vida
da igreja , seja dos noivos, seja dos presentes. O ministro do Sacramento do Matrimônio são os próprios noivos. O
padres é testemunha principal que assiste a este juramento solene que os noivos
fazem diante de Deus e da igreja.
Capitulo 3: O
consentimento matrimonial
Os protagonistas da aliança
matrimonial são um homem e uma mulher batizados, livres para contrair o
sacramento do matrimônio. Ser livre quer dizer:
- não sofrer constrangimento,
violência ou medo grave externo
- não ser impedido por uma lei
natural ou eclesiástica.
Obs.: O sacramento não é reconhecido pela igreja
O sacerdote ou diácono que assiste a
celebração do Matrimônio acolhe o consentimento dos esposos em nome da Igreja e
dá a benção da Igreja. Exprimindo as determinações eclesiástica:
- Casamento-sacramento é um
ato-liturgico. Devendo ser celebrado na liturgia pública da igreja.
- Direitos e Deveres da igreja, entre
os esposos e relativos.
- Testemunhas (padrinhos e
madrinhas).
- Caráter público do consentimento
protege os noivos.
Ø Os
casamentos mistos e a disparidade de culto (CIC 1633-1637)
“Pois o marido não-cristão é
santificado pela esposa cristã, e a esposa não-cristã é santificado pelo marido
cristão” (Cf. Cor7,14). Este acaso se contem através da união conjugal da
igreja através de ministros cristãos e não cristãos.
Capitulo 4: Os
efeitos do sacramento do Matrimônio
Ø O
vínculo Matrimonial (CIC 1639-1640)
O vínculo matrimonial é, pois,
estabelecido pelo próprio Deus, de modo que o casamento realizado e consumado
através do ato sexual realizado jamais pode ser dissolvido. Que resulta a uma
realidade irrevogável e dá origem a uma aliança de fidelidade a Deus e ao
casal.
Ø A
graça do sacramento do Matrimônio (CIC 1641-1642)
“Em seu estado de vida e função têm
um dom especial dentro do povo de Deus. Está graça que mutuamente pelo amor a
santificar-se na vida conjugal, como também na aceitação e educação dos filhos”
(Cf. LG11). Na realização do pacto de amor e fidelidade entre os esposos,
“submeter-se uns aos outros no temor de Cristo” (Cf. Ef5,21) e amar-se com um
amor sobre natural, delicado e fecundo. Nas alegrias de seu amor e de sua vida
familiar.
Capitulo 5: Os
bens e as exigências do amor conjugal
Ø A
unidade e a indissolubilidade do Matrimônio (CIC 1644-1645)
“De modo que já não são dois, mas uma
só carne” (Cf. Mt19,6). O casal é chamado a viver a comunhão humana por meio da
fidelidade cotidiana e por este motivo deve ser assumida na concretude da vida
familiar, comunhão está que confirma, purifica e é aperfeiçoada pela comunhão
de Jesus Cristo, concedido no sacramento matrimonial.
E a poligamia (união conjugal de uma pessoa com várias outras (dicionário Houaiss,
Ed.3ª.2009)) é contraria a essa igual dignidade e ao amor conjugal, que é
única e exclusivo (Cf. FC19).
Ø A
fecundidade do amor conjugal (CIC 1646-1651)
Pelo sacramento matrimonial os
esposos de habilitam a representar esta fidelidade e a testemunhá-la. Pelo
sacramento, a indissolubilidade do casamento recebe um novo e mais profundo
sentido. Em alguns casos a coabitação matrimonial (ou seja, a vida sexual do
casal) torna-se praticamente impossível pelas mais diversas razões. Neste caso
a igreja admite a separação física os
esposos e o fim da coabitação. Aos olhos de Deus eles não deixam de ser
esposos, mas a igreja nesta difícil situação ajuda o casal a um futura
reconciliação do casamento indissolúvel.
Ø A
abertura à fecundidade (CIC 1652-1654)
O amor entre os esposos e a
procriação e à educação dos filhos são como que coroados com a glória de Deus. Os
filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e contribuem grandemente para o
bem dos próprios pais frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural transmitidos
na educação.
“Sendo assim o papel fundamenta da
família é estar a serviço da vida” (Cf. FC28).
Em casos especiais a onde é
estabelecido por natureza humana a
impossibilidade de procriação tanto da mulher como do homem, no entanto, ter
uma vida conjugal cheia de sentido humano e cristamente. Seu matrimônio pode
irradiar uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício.
Capitulo 6: A
igreja doméstica
Ø (CIC
1655-1658)
“Ecclesia domestica” (Cf. LG11). É no
seio da família os pais são “para os filhos, palavra e pelo exemplo... os
primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual,
especialmente a vocação sagrada” (Cf. LG11). Relembrando a diálogo antes do
consentimento do sacramento onde assumem perante a igreja e testemunhas que “estão dispostos a receber com amor os
filhos que Deus vos confiar” (Cf. Ritual de Casamento)
E a grande família domestica que são
nossos lares e comunidade de fé existem diversos e grande numero de pessoas que
vivenciam o celibato ficando sem alguém do seu lado para suscitar a esperança,
alegria e o sentido da vida no Cristo que salva e liberta. “Ninguém está
privado da família neste mundo: a Igreja é casa e família para todos,
especialmente para quantos estão cansados e oprimidos” (Cf. FC85).
Lista de Siglas
CIC –
Catecismo da Igreja Católica
FC –
Familiaris consortio
LG – Lumen
gentium