RESENHA: O Efeito Sombra

 CHOPRA, Deepak; FORD, Debbie; WILLIAMSON, Marianne. O Efeito Sombra. Tradução: Alice Klesck. São Paulo: Lua de Papel, 2010. p. 13-108.

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O livro O Efeito Sombra aborda um tema oculto e obscuro da vida do ser humano, ou seja, as sombras de nossas vidas. Chopra (escritor da primeira parte do livro), por meio das teorias freudianas, destaca desde a infância até a adolescência pontos positivos e negativos do ser humano. Quando adultos leva-os a se esconderem nas sombras (feridas) que atacam nosso self, ou seja, nosso próprio “ego ou eu” individual ou coletivo.Através de uma linguagem simples, com elementos técnicos voltados a psicologia e exemplos da vida cotidiana pôr essa obra se transforma em um artigo de auto-ajuda, possibilitando que as pessoas se auto avalie. Este livro é dividido em seções, nas quais o escritor recorre ao instinto médico para encontrar o diagnóstico, oferecer uma cura e, depois, com honestidade, dizer o qual o prognóstico.
Deepak Chopra um médico nascido na Índia naturalizado americano, formado em medicina pela universidade de Nova Deli, é também professor e autor de Ayurveda, espiritualidade e medicina corpo-mente. É especialista em endocrinologia. Fundador da Associação Americana de Medicina Védica e da The Chopra Center For Well Being, onde desenvolve os seus próprios programas e cursos para o desenvolvimento pessoal. Escreveu mais de 25 livros de auto-ajuda, como: "A Cura Quântica", "As Sete Leis Espirituais do Sucesso", "Criando Saúde", inclusive cinco programas para a televisão pública dos EUA e proponente de outras ideias místicas. Tendo como tema em sua vida: "se compreendermos a nossa verdadeira natureza e soubermos viver em harmonia com as leis naturais, a sensação de bem-estar, de entusiasmo pela vida e a abundância material surgirão facilmente".
Depara-se com um mundo inconsciente e sombrio, onde nossas sombras são consequências, dos fatos compactuais da sociedade. Os impulsos e ímpetos inconscientes vêm de nossas história. Segundo Jung, discípulo de Freud, cada um de nós está ligado a uma consciência coletiva. O questionar onde está a prova disso e olhar um âmbito além da linha do horizonte de nossas expectativas humanas, trata-se de pensamentos e experiências psicológicas. Tudo isso pode causar doença  em diversos órgãos: coração, fígado, intestinos e rins, ocasionando: infarto, ulcera, insuficiência renal, dentre outras.
O inconsciente tem um objetivo na famosa experiência de Stanford, psicólogo, com a teoria do “cesto de maçãs podres”, destaca que a lei só é bem sancionada havendo punição. A sombra emerge esta felicidade restaurando, segundo o psicólogo, os antigos laços tribais. Hoje isto é visto como violência que infligiram parece um sonho, mas encurralam em duas maneiras, mantendo inconsciente e irrompe com uma força inacreditável. Este ato de prisão liberta impulsos sombrios por meio de escapes saudáveis, então haveria bem menos danos à sociedade e ao ecossistema.
Deparar com o “Divino e o Diabólico” é uma luta incondicional de pensamentos. Esses dias em um programa de televisão, a série de desenho do “Pica-pau”, nele apareceu algo interessante que representa a visão do bem e a do mal (ele estava passando por um momento de conflito interno em que apareciam dois pica-pau, um falava para que ele seguisse o caminho bom e ou outro não). Mas acima de tudo não se pode ter Deus sem o Diabo, ter o bem sem o mal, tudo se dá pela decisão feita pelo seu próprio ego de decidir “eu e meu”, assim estará diagnosticado.
Outro fator que usamos é a projeção como defesa, seja para evitar olhares, seja para nos escondermos de nós mesmos, e para tantas e tantas coisas - estamos na seção de cura, conforme dividido por Chopra - projetar é muito efetivo! Um falso estado de autoaceitação é criado com base em “eu estou bem, mas você não está”. É compartilhar com o outro a sua tristeza, em alguns casos até mesmo descontar sua mágoa no outro.
Além da projeção outro elemento é o sincronismo. O escritor menciona um fato interessante, que na lateral de uma van estava escrito “Fúria azul”; estão na rua um casal de jovens e com o fato da sicronicidade, fez com que os jovens começassem a discutir, devido aos que estava escrito na van. Mas para que isso aconteça, o indivíduo está deixando que a sombra vença, deixando vencer e colocar a mão em sua ferida de infância. Pois é a época do aprendizado da culpa, da vergonha, do ressentimento, da inferioridade e de toda a negatividade básica, que trazemos conosco.
Conflitos são armadilhas para todos, estendendo-se muito além do individual. Eles não resolvem os problemas básicos de como se sentirem seguros e inseguros, amor e medo, desejo e necessidade, aceitação e rejeição. O mundo individual detém influências demais, e boa parte dele é sombria. A psicologia freudiana diz que o papel dos pais durante os três primeiros anos do filho fica enraizada na psique coletiva e, especificamente, na sombra, está em seu compartilhamento do medo e da ansiedade. Para mudar esta sombra escura, as pazes é o melhor remédio, transformará de um lugar de risco constante para a área de lazer do inesperado.
A partir das ideias apresentadas as sombras fazem parte de nossas vidas e somente elas através do autoconhecimento serão descobertas os medos e o negativismo. Chopra coloca em seu texto um questionamento: “No entanto, quanto tempo você já suportou as pedras espirituais em seu sapato?” Da mesma forma que não se suporta a pedra do sapato, assim tem que ser com nossas feridas, buscar a cura e trazer a paz. Com isso beberemos do manancial da vida e do amor.

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